Músculos Flexores Curto e longo dos dedos

Flexor Curto dos dedos

Tem sua origem no processo medial da tuberosidade do calcâneo, parte central da aponeurose plantar e septos intermusculares adjacentes. Sua inserção acontece na falange média do segundo ao quinto dedo do pé. A sua principal ação é flexionar as articulações interfalângicas proximais. Esse músculo também atua de outras formas como pro exemplo na flexão das articulações metatarsofalângicas do segundo ao quinto dedo do pé. 


Avaliação: Paciente em decúbito dorsal, com os pés em posição neutra. A avaliador ficará de pé atrás dos pés do paciente. Uma das mãos do avaliador deverão fazer a estabilização, segurando então na região das falanges proximais, com a outra mão o avaliador deverá mostrar ao paciente o movimento a ser realizado, fazendo então com os dedos do pé o paciente uma flexão das articulações interfalângicas proximais do segundo ao quinto dedo do pé. Feito isso, após o paciente ter entendido o que se deve fazer o avaliador pede ao avaliado para realizar o movimento de forma ativa, se o mesmo conseguir realizar ja é dado a ele força de grau 3, pois o mesmo consegue realizar o movimento contra a força da gravidade. Depois ainda com um uma das mãos estabilizando o avaliador deverá colocar as pontas dos dedos da outra mão na superfície plantar da falange média do segundo ao quinto dedo do pé fazendo uma resistência contra mo movimento do paciente, se esse conseguir realizar com pouca aplicação de resistência atribui- se então grau 4, depois é colocado um pouco mais de resistência e se o paciente conseguir realizar o movimento contra a resistência considerável sem que haja compensações é atribuído então grau 5 de força muscular. 





Flexor Longo dos Dedos

Esse músculo tem como função fletir as articulações interfalângicas proximais e distais e metatarsofalângicas do segundo ao quinto dedo do pé. Ajuda também na plantiflexão e inversão do pé. Esse músculo tem origem da fáscia que recobre o tibial posterior e três quintos médios da superfície posterior do corpo ta tíbia e se insere nas bases das falanges distais do segundo ao quinto dedo do pé.  



Avaliação: Paciente deitado em decúbito dorsal com os pés e tornozelo em posição neutra, o examinador com uma das mãos faz a estabilização do pé segurando na região dos metatarsais. Com a outra mão o avaliador faz o movimento com o pé do paciente, para que ele entenda que o movimento a ser realizado é uma flexão das articulações interfalângicas distais com os dedos do pé (Do segundo ao quinto). Depois de mostrado ao paciente o movimento a ser realizado é pedido para o mesmo realizar esse movimento mas sem a ajuda do avaliador, se o paciente conseguir realizar esse movimento tranquilamente ele já possui uma força grau 3, onde consegue vencer a gravidade. Depois o avaliador enquanto estabiliza com uma das mãos as metatarsais, com as pontas dos dedos da outra mão irá aplicar a resistência contra o movimento do paciente, primeiro aplicará uma força menor, se o avaliado vencer essa força já possui grau 4, ao final do teste será aplicado uma resistência ainda maior tentando levar o paciente a fazer a extensão, enquanto o mesmo deverá fazer a flexão dos dedos, se o paciente conseguir vencer uma força mais considerável e não compensar o movimento será avaliado com uma força 5. 


IMAGEM RETIRADA DE: KENDALL, Florence Peterson; McCREARY, Elizabeth Kendall. Músculos – Provas e Funções, 1995.


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